Foguete Que Pousava Sozinho Era Projeto Da NASA Há 30 Anos Atrás
É tão maravilhoso ver que as empresas de hoje projetaram foguetes
que pousam sozinhos com sucesso. Porém,
poucas pessoas sabem, mas a NASA já havia feito isso 30 anos atrás, com um foguete
chamado DC-X ou Delta Clipper Experimental, parecia promissor e
abriria portas e ideias para
o futuro, de fato esse projeto com toda a idéia de pousos verticais,
de modo a podermos
reutilizar um mesmo foguete para várias missões, trouxe o pontapé
inicial para que isso tudo
começasse.
O DC-X era um veículo em forma de cone com 12,8 metros de altura e 4 metros de diâmetro na base. Pesava 9072 kg vazio e 18870 kg carregado de propelentes. Utilizava quatro motores, capazes de gerar 6200 kg de empuxo cada, que usavam hidrogênio e oxigênio líquidos como propelentes. Ele demonstrou operações como voar para frente, para trás, para os lados e pairar. Foram realizados ao todo doze voos de teste que duraram entre 59 a 142 segundos e a altitude máxima foi de 3140 metros.
Foi construído entre 1991 e 1993 pela McDonnell Douglas, atualmente parte da Boeing, após vencer um contrato do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que tinham também como concorrentes deste contrato a General Dynamics e Rockwell International. O primeiro voo ocorreu em Agosto de 1993 e o último em Julho 1995, totalizando oito voos de teste. Em seguida, o novo programa DC-XA (Delta Clipper Experimental Advanced) estava em ação, tendo como operadores a NASA e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, sob o Programa de Veículos Lançadores Reutilizáveis.
O Delta Clipper Experimental Advanced foi uma versão modificada do DC-X. Tinha um tanque de hidrogênio líquido de grafite leve epoxi e um avançado intertank de favo de mel (honeycomb) de grafite/alumínio construído pela McDonnell Douglas, um tanque de oxigênio líquido de alumínio-lítio construído pela Energia, e um sistema de controle de reação (RCS) melhorado da Aerojet. Essas melhorias reduziram a massa de veículos em 620 quilos. O veículo de voo foi testado em White Sands EUA, durante o verão de 1996. Após o quarto voo, o DC-XA sofreu graves danos e o programa terminou por falta de financiamento.
Consta nos arquivos da NASA (Ver Aqui), “Durante o voo 4 em 31 de julho de 1996, o suporte de pouso 2 não conseguiu se estender, fazendo com que o veículo desequilibrado tombasse em sua plataforma de pouso. O tanque LOX (Oxigênio Líquido) explodiu, e havia indícios de explosões secundárias no tanque LH2 (Hidrogênio Líquido) também. O fogo que se seguiu danificou grandes seções do DC-XA. Um conselho de investigação foi convocado para determinar a causa do acidente, que mais tarde foi determinado como sendo uma linha pressurante de hélio desconectada que fornecia pressão hidráulica para estender o suporte de pouso.”
A conclusão do programa foi bem resumida pelo diretor do programa Reusable Launch Vehicle (Veículos Lançadores Reutilizáveis), Gary Payton. Ele afirmou: "Do jeito que o orçamento está agora, não podemos nos dar ao luxo de reconstruir o Clipper Graham e não seremos capazes de continuar com essa técnica de decolagem e pouso, por isso declararemos vitória com o DC-XA."
Embora nunca tenha alcançado a órbita, o DC-X foi considerado um sucesso, o programa custou ao todo 60 milhões de dólares. O que importa num projeto como este, não é só o sucesso dele, mas também a experiência nele adquirida, mostrando que coisas antes pensadas serem impossíveis são possíveis, abrindo caminhos e mentes para idéias cada vez mais ousadas.
“Como qualquer bom veículo experimental, o DC-XA voou até ser destruído. Sempre ficaremos impressionados com as lições que este pequeno foguete nos ensinou sobre a maneira certa de viajar para os céus...”
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Fontes:
O DC-X era um veículo em forma de cone com 12,8 metros de altura e 4 metros de diâmetro na base. Pesava 9072 kg vazio e 18870 kg carregado de propelentes. Utilizava quatro motores, capazes de gerar 6200 kg de empuxo cada, que usavam hidrogênio e oxigênio líquidos como propelentes. Ele demonstrou operações como voar para frente, para trás, para os lados e pairar. Foram realizados ao todo doze voos de teste que duraram entre 59 a 142 segundos e a altitude máxima foi de 3140 metros.
Foi construído entre 1991 e 1993 pela McDonnell Douglas, atualmente parte da Boeing, após vencer um contrato do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que tinham também como concorrentes deste contrato a General Dynamics e Rockwell International. O primeiro voo ocorreu em Agosto de 1993 e o último em Julho 1995, totalizando oito voos de teste. Em seguida, o novo programa DC-XA (Delta Clipper Experimental Advanced) estava em ação, tendo como operadores a NASA e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, sob o Programa de Veículos Lançadores Reutilizáveis.
O Delta Clipper Experimental Advanced foi uma versão modificada do DC-X. Tinha um tanque de hidrogênio líquido de grafite leve epoxi e um avançado intertank de favo de mel (honeycomb) de grafite/alumínio construído pela McDonnell Douglas, um tanque de oxigênio líquido de alumínio-lítio construído pela Energia, e um sistema de controle de reação (RCS) melhorado da Aerojet. Essas melhorias reduziram a massa de veículos em 620 quilos. O veículo de voo foi testado em White Sands EUA, durante o verão de 1996. Após o quarto voo, o DC-XA sofreu graves danos e o programa terminou por falta de financiamento.
Consta nos arquivos da NASA (Ver Aqui), “Durante o voo 4 em 31 de julho de 1996, o suporte de pouso 2 não conseguiu se estender, fazendo com que o veículo desequilibrado tombasse em sua plataforma de pouso. O tanque LOX (Oxigênio Líquido) explodiu, e havia indícios de explosões secundárias no tanque LH2 (Hidrogênio Líquido) também. O fogo que se seguiu danificou grandes seções do DC-XA. Um conselho de investigação foi convocado para determinar a causa do acidente, que mais tarde foi determinado como sendo uma linha pressurante de hélio desconectada que fornecia pressão hidráulica para estender o suporte de pouso.”
A conclusão do programa foi bem resumida pelo diretor do programa Reusable Launch Vehicle (Veículos Lançadores Reutilizáveis), Gary Payton. Ele afirmou: "Do jeito que o orçamento está agora, não podemos nos dar ao luxo de reconstruir o Clipper Graham e não seremos capazes de continuar com essa técnica de decolagem e pouso, por isso declararemos vitória com o DC-XA."
Embora nunca tenha alcançado a órbita, o DC-X foi considerado um sucesso, o programa custou ao todo 60 milhões de dólares. O que importa num projeto como este, não é só o sucesso dele, mas também a experiência nele adquirida, mostrando que coisas antes pensadas serem impossíveis são possíveis, abrindo caminhos e mentes para idéias cada vez mais ousadas.
“Como qualquer bom veículo experimental, o DC-XA voou até ser destruído. Sempre ficaremos impressionados com as lições que este pequeno foguete nos ensinou sobre a maneira certa de viajar para os céus...”
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Fontes:
https://youtu.be/gEGOoQQqULc
https://youtu.be/AC1wgWi9WWU
Autor:
Marcos SBR
https://youtu.be/AC1wgWi9WWU
Autor:
Marcos SBR
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